Semana final da disciplina Artesanias Construtivas no bairro Jardim Canadá

A disciplina foi concluída no encontro do dia 05/11/2011 e, a partir de então, alguns alunos continuaram como voluntários.
Ficou combinado que na semana entre os dias 12 e 16 de dezembro faríamos encontros diários para terminar a produção das peças de madeira e de tecido que seriam acopladas às barracas.

12/12/2011 e 13/12/2011
Presentes:
UFMG: Marcela, André, Bianca, Camila, Eric, Guilherme, Patrícia Nardini e Paulinisia
Artesãos: Danilo, Mônica e Maria das Dores

De início o grupo se dividiu em dois: um para a produção das peças de madeira (Danilo, André, Eric e Guilherme) e o outro para o corte do tecido (Marcela, Mônica, Bianca, Camila, Patrícia Nardini e Paulinisia). No final da tarde do dia 12/12, todos se reuniram na praça para discutir a disposição das barracas, considerando os outros eventos do dia 17/12. No dia 13/12, como a Prefeitura ainda não havia disponibilizado as barracas solicitadas, começou-se a discutir outras maneiras de expor os produtos na praça: sobre mesas alugadas, sobre caixas de madeira emprestadas do CAC ou sobre o banco de alvenaria lá existente. A primeira possibilidade foi descartada devido ao fato de as empresas locais não terem mesas disponíveis para a locação no dia 17/12 e a segunda possibilidade foi descartada porque não havia meios de transportar as caixas do CAC para a praça e vice-versa, visto que cada uma delas tinha dimensões aproximadas de 100x100x50 cm.

Corte dos tecidos

Produção das peças de madeira

14/12/2011

Presentes:
UFMG: Marcela, André, Bianca, Guilherme, Patrícia Nardini, Paulinisia
Artesãos: Danilo, D. Maria das Dores

Neste dia, o grupo separou tudo aquilo que já havia sido produzido e começou a fazer testes com a cobertura e as peças de madeira, na própria praça onde ocorreria o evento. Chegaram ao CAC 4 barracas da Prefeitura de Nova Lima, todas em mau estado, incompletas e bastante sujas. Diante disso, o grupo pensou na possibilidade de os artesãos exporem seus produtos no banco em “L” sob o porticado, expandindo a àrea de exposição para as acoplagens que seriam colocadas no chão. Os artesãos presentes, juntamente com os funcionários do CAC, lavaram as barracas na tentativa de amenizar o problema.

Algumas das peças de madeira produzidas

Testes feitos na praça

15/12/2011
Presentes:
UFMG: Marcela, Camila e Paulinisia

Devido à forte chuva, poucos alunos e nenhum dos artesãos compareceram ao CAC. Neste dia, os tecidos foram preparados para receber os ilhoses que serviriam como ponto de fixação das faixas nos pórticos da praça. Fomos até a casa da artesã D. Neusa solicitar que ela nos ajudasse na fixação dos ilhoses, mas isso não foi possível.

16/12/2011
Não houve encontro neste dia devido à forte chuva. Todos os artesãos foram contactados e a maior parte deles desistiu da feira temendo expor seus produtos sob a chuva. Apenas Mônica e D. Maria das Dores se dispuseram a participar do evento usando as barracas da Prefeitura. O CAC também decidiu usar uma das barracas para expor objetos produzidos nas oficinas que ele promove.

 

17/12/2011

A estrutura montada para receber o evento sofreu avarias durante a noite por causa da chuva. Chovia também no horário marcado para o início das atividades e não havia público algum durante o período da manhã. As barracas montadas precisaram ser fixadas na grade da arquibancada porque o vento não permitia que elas ficassem no lugar. Somente a partir do horário do almoço foi possível iniciar as atividades e expor os produtos.

Encontro com artesãos no CAC

Presentes:

UFMG: Marcela, André, Camila, Eric, Guilherme, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro

Artesãos: Danilo, Hiele, Maria das Dores e seu esposo Milton

 

Apesar de todos os artesãos terem sido convidados para o encontro, somente três compareceram para o início da produção dos incrementos das barracas. D. Maria das Dores trouxe seu esposo, Sr. Milton, para que ele pudesse nos ajudar na produção de peças de madeira, já que ele tem habilidades neste tipo de trabalho.

Os presentes se dividiram em dois grupos: um para a produção de peças de madeira e outro para a confecção das peças de tecido para as barracas que serão utilizadas no evento do dia 17/12.

O grupo dos tecidos foi informado que as barracas possuem cobertura mas não possuem “saia”, que deverá ser providenciada de acordo com a necessidade ou vontade de cada expositor. Decidimos então voltar nossos esforços prioritariamente para a confecção dessas “saias”, e produzir peças para a cobertura do pórtico, tapetes e outros objetos se possível na semana que antecede o evento, com o material que ainda tivermos disponível.

Entre os tecidos recolhidos, acreditamos que os couros sintéticos sejam os mais adequados para a vedação das barracas, cujas dimensões ainda desconhecemos. Em razão disso, e por ainda desconhecermos a vontade ou necessidade de vedação das barracas em função das acoplagens feitas, decidimos confeccionar módulos de altura fixa (relacionada à altura da bancada, a qual deverá ser verificada com a Prefeitura de Nova Lima) e de largura variável, visto que o tecido está disponível em faixas de diferentes larguras. Discutiu-se o modo como essas faixas serão costuradas, tendo em vista que serão utilizadas máquinas de costura comuns. Duas possibilidades foram levantadas: costurar faixas sobrepostas nas extremidades ou juntá-las pelo avesso – neste caso, o acabamento, que evitaria que a junção ganhasse volume, deveria ser feito com um pesponto (o que somente é possível utilizando-se máquina de costura industrial) ou com rebites e ilhós, nos quais poderiam ser acoplados bolsos internos. Faremos, ao longo desta semana, alguns testes para decidir a melhor maneira de executar esses módulos.

Danilo e Sr. Milton acompanharam o grupo responsável pela produção das peças de madeira. A princípio, ambos solicitaram um desenho da peça e suas medidas para que pudessem produzi-la independentemente do restante do grupo. Como não há um modelo específico que responda às necessidades de todos os artesãos, o grupo decidiu produzir, a partir de um protótipo produzido em uma das oficinas, uma peça com mais possibilidades de encaixes, de modo que seja facilmente reproduzida e que possa ser montada de diversas maneiras. Assim, a tarefa poderá ser dividida entre o grupo.

Peça que será produzida pelo grupo

Exemplo de expositor montado a partir da peça que será produzida

Quanto à divulgação do evento, Danilo sugeriu a pintura do muro do túnel da Avenida Toronto. Segundo ele, faixas no bairro são melhores meios de divulgação que cavaletes, mas a pintura no muro deve chamar mais a atenção daqueles que passam por ali diariamente.

Diante das discussões e decisões tomadas, ao longo desta semana devemos:

  • Ligar para os artesãos ausentes, confirmando a sua vontade e disponibilidade para a produção dos incrementos propostos;
  • Levantar, entre os artesãos, quem irá participar da confeção das peças de madeira e quem irá participar da confecção das “saias” para as barracas;
  • Levantar, entre os artesãos, quem possui máquina de costura;
  • Verificar as dimensões das barracas e o estado como elas serão entregues no dia 17/12 (com cobertura, “saia”, etc);
  • Verificar se há verba para a divulgação do evento e se é possível pintar o muro do túnel;
  • Testar as possibilidades de junção dos tecidos discutidas no encontro.

Apresentação do material produzido aos artesãos

Presentes:

UFMG: Marcela, André, Bárbara, Bianca, Camila, Guilherme, Paulinisia e Pedro

Artesãos: Angra, Maria das Graças, Maria das Dores, Mônica e Renata

A reunião foi marcada para que os alunos apresentassem o material produzido aos artesãos e obtivessem o retorno dos mesmos, o que configuraria o fechamento oficial da disciplina Artesanias Construtivas. Contudo, fomos comunicados pela Vânia (do CAC) que no dia 17/12 um evento será realizado na Praça Quatro Elementos, e que há a possibilidade de conseguirmos cerca de 10 barracas para este dia. Os alunos e artesãos presentes concordaram em continuar o processo de modo que o evento do dia 17/12 funcionará como piloto para a feira de artesanato.

O material apresentado foi o seguinte:

Durante a apresentação, a aluna Bárbara questionou os artesãos sobre as dificuldades de entendimento da cartilha elaborada. A maior parte deles considerou imprescindível apresentar, além dos materiais utilizados e dos desenhos com detalhes das acoplagens, a explicação dos encaixes e, principalmente, as suas possibilidades de uso. Outro aspecto que deve ser melhorado na cartilha refere-se às conexões das acoplagens e dos tecidos à estrutura das barracas, o que não ficou claro no material apresentado.

Uma das artesãs presentes acredita ser incapaz de produzir as adaptações que deseja para a sua barraca e manifestou o desejo de poder comprá-las, e não construí-las. As demais artesãs acreditam que podem, autonomamente ou com a ajuda de amigos ou familiares, produzir e mesmo elaborar outras possibilidades de adaptações, pois julgam que os encaixes propostos são simples de serem executados. Marcela insistiu na importância da promoção da autonomia neste processo, que inicia-se com a construção conjunta dessas acoplagens mas que será continuado de maneira autônoma pelos artesãos.

Além das acoplagens para as barracas, os artesãos julgaram importantes as proposições de uso da Praça Quatro Elementos. Pensam que a realização de eventos juntamente com a feira pode atrair um maior público e estimular o uso da Praça pela comunidade. Aprovaram o nome “5º Elemento” e gostaram da ideia de ter uma imagem que identifique a feira de artesanato. Acreditam que os travesseiros e ecobags possam ser bons meios de divulgação, mas acham que é fundamental distribuir folhetos e afixar cartazes e faixas no bairro.

Por fim, após a reunião, foi feita uma avaliação da disciplina pelos alunos ausentes na aula de 01/11. Um dos alunos sugeriu que produzíssemos algumas peças no intuito de estimular, especialmente nos artesãos, a vontade de experimentar novas possibilidades de acoplagens.

Aula de avaliação da disciplina

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Eric, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini e Paulinisia.

Na aula de 01/11 os alunos foram solicitados a fazer uma avaliação da disciplina Artesanias Construtivas, analisando criticamente todas as etapas e os resultados obtidos até o momento. Discutimos a influência das oficinas e do contato mais próximo com os moradores e com a Prefeitura na formação e na percepção dos alunos e o que cada um pensa ter tirado como experiência do que foi feito, explicitando se cada etapa foi válida, necessária ou não.

Foram levantadas várias questões com relação à definição do objeto “feira de artesanato”, à elaboração dos produtos finais por cada grupo e a participação e troca de informações ao longo do processo, mas ao fim os alunos mostraram-se satisfeitos com a oportunidade de fazer um exercício prático e participar de uma ação real.

Uma frustração geral foi a impossibilidade de chegar à realização do evento com o fim da disciplina, embora todos compreendam que o processo tomou um rumo diferente pela solicitação do documento gráfico para o prefeito. Discutimos também que este tipo de imprevisto é parte do que acontece quando lidamos com situações reais, que envolvem diversos atores e situações.

 

 

As conclusões a que chegamos foram:

  • o CONSTRUIR está distante da formação acadêmica;
  • a expectativa é focada no PROJETO;
  • a formação está voltada para a solução de PROBLEMAS;
  • há uma IDEALIZAÇÃO das relações (de qualquer natureza) na academia;
  • o FAZER LABORATORIAL é o que está presente na escola;
  • com a disciplina houve uma reversão do processo CRIAR -> PROJETAR para OLHAR -> CRIAR -> DESENHAR.

Aula de apresentação e avaliação do material produzido

Presentes:

UFMG: Marcela, Ana Paula, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro.

Na aula de 18/10 os grupos definidos na aula anterior apresentaram o que foi pesquisado e produzido ao longo da semana, e discutiram o que poderia ser melhorado em cada uma das possibilidades.

Patrícia Cioffi apresentou as seguintes possibilidades de  apropriação da área sombreada pelas árvores existentes na Praça:

Como fazer um puff de garrafa pet

Protótipo de um tapete trançado a partir de tiras do tecido recolhido

Proposta de apropriação do espaço sombreado

Proposta de apropriação do espaço sombreado

Ana Paula e Débora apresentaram as seguintes possibilidades de montagem da feira de artesanato:

Mapeamento dos percursos na Praça Quatro Elementos

Levantamento das dimensões do mobiliário e do conjunto porticado da Praça

Bárbara e Camila apresentaram as seguintes possibilidades de uso dos materiais recolhidos:

Possibilidades da peça 1

Possibilidades da peça 2

Possibilidades da peça 3

Bianca e Paulinisia apresentaram a possibilidade de divulgar o evento distribuindo à população do Bairro Jardim Canadá ecobags ou almofadas feitas com embalagens plásticas de filmes radiográficos recolhidos em um hospital de Belo Horizonte. Essas ecobags ou almofadas teriam nelas impressas o logotipo do evento, elaborado pela Profa. Denise, com a data e o local do evento:

"5º Elemento" - Logotipo elaborado pela Profa. Denise

"5º Elemento" - Logotipo elaborado pela Profa. Denise, com exemplo de data e horário hipotéticas.

 

Sistematização de informações

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, Ana Paula, André, Bianca, Camila, Débora, Guilherme, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini e Paulinisia

Na aula de 11/10 a turma foi dividida em grupos a fim de sistematizar tudo o que já foi discutido e produzido, bem como iniciar a elaboração do documento a ser entregue ao Prefeito de Nova Lima.

Os grupos foram divididos da seguinte maneira:

  • Possibilidades de apropriação da área sombreada pelas árvores existentes na Praça: Patrícia Cioffi e Guilherme.
  • Possibilidades de montagem da feira de artesanato: Ana Paula, André, Débora e Patrícia Nardini.
  • Cartilha sobre as possibilidades de uso dos materiais recolhidos: Bárbara, Camila.
  • Material de divulgação do evento: Bianca e Paulinisia.

Os alunos ausentes ajudarão nas simulações de possibilidades de apropriação da Praça, seja na montagem da feira, seja na realização de outros eventos (apresentações de dança, etc).

Encontro com artesãos no CAC

Presentes:

UFMG: Marcela, André, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Eric, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro

Artesãos: Danilo, Hiele, Maria do Carmo, Maria das Dores, Neuza, Renata e Sirley

A turma se dividiu para realizar o inventário de todo o material já recolhido, a fim de saber as medidas e quantidades disponíveis para o trabalho até o momento. Enquanto Danilo, Hiele, Paulinisia e Pedro inventariavam as peças de madeira e MDF na área externa, Bianca, Camila e Renata mediam os tecidos no galpão.

Os demais artesãos e alunos chegaram aos poucos e se reuniram no galpão, onde Marcela explicou as dificuldades encontradas nas negociações com a Prefeitura e a necessidade de produzirmos o material elucidativo para apresentar ao Prefeito. Ninguém se surpreendeu ou se mostrou desanimado com a notícia, de forma que prosseguimos as discussões sobre os processos.

Com os tecidos estendidos no chão, começamos a discutir as possibilidades do material e como ele poderia ser costurado. Pensamos em verificar a possibilidade de realizar esse trabalho com as máquinas do Vida Nova, já que nem todas as artesãs tem máquinas de costura industriais e os tecidos são muito grossos para máquinas comuns.

Com relação ao uso, os tecidos poderiam servir para a coberturas, tapetes ou revestimento de outros objetos. Como não haveria tecido suficiente para coberturas individuais das barracas, a ideia de cobertura para o espaço comum foi amplamente discutida, tal qual suas possíveis formas, disposições e estruturação. Esta cobertura seria responsável por criar identidade e ambiência próprias ao evento. As costureiras discutiram os tamanhos adequados para as peças, para que não ficassem muito pesadas ou difíceis de costurar, e concluiram que será necessário um reforço manual na ligação entre as peças.

Com isso surgiu a questão de como novos artesãos poderiam ser incluídos no evento posteriormente. Por não terem participado do processo de concepção e construção talvez devessem apresentar alguma contrapartida em benefício do grupo, mas não chegamos a uma decisão.

Dona Neuza ainda não acha que a Praça dos Quatro Elementos seja um bom lugar para o evento, mas os demais artesãos discordam da sua posição e acreditam que “movimento atrai movimento”, de modo que a feira poderá trazer novos usuários para o espaço, assim como o maior uso da praça poderá trazer mais consumidores para a feira, e assim por diante. No meio da discussão decidimos ir para a Praça a fim de descobrir qual seria o melhor lugar para a feira acontecer e percebemos que a área central, onde normalmente acontecem outros eventos, seria mais adequada pela localização, visibilidade e convergência de fluxos.

Danilo sugeriu que eventos complementares ajudariam a atrair o público. Segundo ele, pintura ao vivo, rodas de capoeira (do CAC ou da Casa do Jardim) e duelos de MCs seriam bons pontos de partida. Maria das Dores e Maria do Carmo contaram que suas filhas fazem pinturas em rostos e esculturas de balões, o que pensaram ser bom para atrair as crianças ao evento.

 

 

Enquanto parte do grupo estava na Praça, alguns alunos permaneceram no CAC e fizeram algumas experiências com as peças de madeira.

Dos materiais já recolhidos, foram levantados:

94 m de tecido azul claro e 37 m de tecido azul escuro.

MDF de 6 mm de espessura, sem acabamento:

  • 9 pranchas de aproximadamente 15 x 40 cm.

MDF de 9 mm de espessura, sem acabamento:

  • 6 pranchas de aproximadamente 12 x 45 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 21 x 91 cm.

MDF de 18 a 20 mm de espessura, sem acabamento:

  • 9 setores circulares de aproximadamente 45 cm de diâmetro e10 cm de flecha;
  • 1 régua de aproximadamente 4 x 92 cm de comprimento;
  • 5 régua de aproximadamente 7 x 91 cm de comprimento;
  • 6 réguas de aproximadamente 4 x 30 cm de comprimento;
  • 3 ripas de aproximadamente 6 x 30 cm;
  • 5 ripas de aproximadamente 6 x 40 cm;
  • 2 ripas de aproximadamente 6 x 50 cm;
  • 8 ripas de aproximadamente 8 x 25 cm;
  • 10 ripas de aproximadamente 10 x 27 cm;
  • 5 ripas de aproximadamente 10 x 32 cm;
  • 6 ripas de aproximadamente 13 x 30 cm;
  • 10 ripas de aproximadamente 10 x 22 cm;
  • 6 ripas de aproximadamente 10 x 15 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 16 x 45 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 15 x 25 cm;
  • 2 pranchas de aproximadamente 15 x 18 cm.

MDF de 30 mm de espessura, sem acabamento:

  • 2 réguas de aproximadamente 4 x 31 cm;
  • 3 réguas de aproximadamente 4 x 93 cm;
  • 4 ripas de aproximadamente 9 x 35 cm.

MDF de 18 a 20 mm de espessura, com revestimento branco:

  • 10 ripas de aproximadamente 5 x 50 cm;
  • 4 ripas de aproximadamente 11 x 40 cm;
  • 2 ripas de aproximadamente 13 x 50 cm;
  • 2 pranchas de aproximadamente 15 x 18 cm;
  • 3 pranchas de aproximadamente 15 x 25 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 30 x 35 cm;
  • 2 pranchas de aproximadamente 25 x 35 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 23 x 53 cm;
  • 6 pranchas de aproximadamente 20 x 22 cm;
  • 3 pranchas de aproximadamente 14 x 16 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 29 x 46 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 20 x 30 cm.

MDF de 9 mm de espessura, com revestimento branco:

  • 1 prancha de aproximadamente 50 x 50 cm.

MDF de 15 mm de espessura, com revestimento preto:

  • 5 ripas de aproximadamente 12 x 23 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 18 x 23 cm;
  • 1 prancha de aproximadamente 22 x 23 cm.

Aglomerado de 20 mm de espessura, com revestimento preto:

  • 3 pranchas de aproximadamente 33 x 37 cm.

9 caixas de frutas.

2 pallets.

3 pranchas de compensado de aproximadamente 40 x 100 cm.

Aula para avaliação do processo e determinação das próximas ações

Presentes:

UFMG: Denise, Ana Paula, André, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Eric, Juliana, Mariana, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro

Analisamos a produção da última oficina e o motivo da ausência dos artesãos nesse dia, o que descobrimos ter sido uma falha na comunicação entre as partes. Reforçamos a necessidade de que todos os envolvidos estejam comprometidos com todo o processo.

Devido a alguns obstáculos nas negociações com a Prefeitura, será necessária a elaboração de um documento para o Prefeito de Nova Lima explicando todos os objetivos e metodologia do processo, de modo que ele possa compreender o trabalho e facilitar os trâmites burocráticos. Discutimos as possíveis linguagens para este material, de forma que fosse claros para o público de não-arquitetos e pudesse ser utilizado para a divulgação do trabalho além da Prefeitura, e pensamos a produção de vídeos, apresentações de slides e cartilhas.

 

 

O próximo encontro será no sábado (08/10) e devemos confirmar a presença dos artesãos.

Reunião com artesãos e oficina de marcenaria no CAC

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, Bianca, Camila, Débora, Eric, Guilherme, Paulinisia, Pedro e Thaís
Artífice: Zezé
Arquiteto: Mauro
Artesã: Mônica

O objetivo desta oficina foi explorar as possibilidades de encaixes entre as peças de MDF, criando conexões entre elas sem a necessidade de pregos, parafusos ou colas, a fim de obter peças maiores a partir dos retalhos disponíveis.

Zezé é um carpinteiro que executa estruturas de casas e telhados a partir de diversos encaixes de origem na engenharia naval. O oficineiro executou quatro tipos de encaixes que considerou mais adequados aos nossos objetivos e possibilidades, e observou que é difícil trabalhar peças pequenas com o maquinário que ele possui. Sugeriu que utilizássemos formão, martelo e outras ferramentas manuais.

O primeiro encaixe apresentado foi a “mão de amigo”, usado para unir duas peças horizontais:

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O segundo encaixe, chamado “chaveta”, é uma variação da “mão de amigo” que utiliza uma “chave” para travar as duas peças:

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Para unir uma peça horizontal a outra vertical, pode-se utilizar o encaixe “asa de andorinha”:

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Por fim, experimentamos unir placas de MDF com encaixes em forma de “borboleta”:

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Sistematização de informações

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, Ana Paula, André, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro

Na aula de 27/09 os alunos começaram a diagramar as possibilidades de encaixe discutidas na oficina do dia 24/09:
 

 

 

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Além disso, o desenho da rede social dos envolvidos no processo foi iniciado:
 

 

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