Presentes:
UFMG: Denise, Marcela, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Eric, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini e Paulinisia.
Na aula de 01/11 os alunos foram solicitados a fazer uma avaliação da disciplina Artesanias Construtivas, analisando criticamente todas as etapas e os resultados obtidos até o momento. Discutimos a influência das oficinas e do contato mais próximo com os moradores e com a Prefeitura na formação e na percepção dos alunos e o que cada um pensa ter tirado como experiência do que foi feito, explicitando se cada etapa foi válida, necessária ou não.
Foram levantadas várias questões com relação à definição do objeto “feira de artesanato”, à elaboração dos produtos finais por cada grupo e a participação e troca de informações ao longo do processo, mas ao fim os alunos mostraram-se satisfeitos com a oportunidade de fazer um exercício prático e participar de uma ação real.
Uma frustração geral foi a impossibilidade de chegar à realização do evento com o fim da disciplina, embora todos compreendam que o processo tomou um rumo diferente pela solicitação do documento gráfico para o prefeito. Discutimos também que este tipo de imprevisto é parte do que acontece quando lidamos com situações reais, que envolvem diversos atores e situações.
As conclusões a que chegamos foram:
- o CONSTRUIR está distante da formação acadêmica;
- a expectativa é focada no PROJETO;
- a formação está voltada para a solução de PROBLEMAS;
- há uma IDEALIZAÇÃO das relações (de qualquer natureza) na academia;
- o FAZER LABORATORIAL é o que está presente na escola;
- com a disciplina houve uma reversão do processo CRIAR -> PROJETAR para OLHAR -> CRIAR -> DESENHAR.