Encontro com artesãos no CAC

Presentes:

UFMG: Marcela, André, Camila, Eric, Guilherme, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro

Artesãos: Danilo, Hiele, Maria das Dores e seu esposo Milton

 

Apesar de todos os artesãos terem sido convidados para o encontro, somente três compareceram para o início da produção dos incrementos das barracas. D. Maria das Dores trouxe seu esposo, Sr. Milton, para que ele pudesse nos ajudar na produção de peças de madeira, já que ele tem habilidades neste tipo de trabalho.

Os presentes se dividiram em dois grupos: um para a produção de peças de madeira e outro para a confecção das peças de tecido para as barracas que serão utilizadas no evento do dia 17/12.

O grupo dos tecidos foi informado que as barracas possuem cobertura mas não possuem “saia”, que deverá ser providenciada de acordo com a necessidade ou vontade de cada expositor. Decidimos então voltar nossos esforços prioritariamente para a confecção dessas “saias”, e produzir peças para a cobertura do pórtico, tapetes e outros objetos se possível na semana que antecede o evento, com o material que ainda tivermos disponível.

Entre os tecidos recolhidos, acreditamos que os couros sintéticos sejam os mais adequados para a vedação das barracas, cujas dimensões ainda desconhecemos. Em razão disso, e por ainda desconhecermos a vontade ou necessidade de vedação das barracas em função das acoplagens feitas, decidimos confeccionar módulos de altura fixa (relacionada à altura da bancada, a qual deverá ser verificada com a Prefeitura de Nova Lima) e de largura variável, visto que o tecido está disponível em faixas de diferentes larguras. Discutiu-se o modo como essas faixas serão costuradas, tendo em vista que serão utilizadas máquinas de costura comuns. Duas possibilidades foram levantadas: costurar faixas sobrepostas nas extremidades ou juntá-las pelo avesso – neste caso, o acabamento, que evitaria que a junção ganhasse volume, deveria ser feito com um pesponto (o que somente é possível utilizando-se máquina de costura industrial) ou com rebites e ilhós, nos quais poderiam ser acoplados bolsos internos. Faremos, ao longo desta semana, alguns testes para decidir a melhor maneira de executar esses módulos.

Danilo e Sr. Milton acompanharam o grupo responsável pela produção das peças de madeira. A princípio, ambos solicitaram um desenho da peça e suas medidas para que pudessem produzi-la independentemente do restante do grupo. Como não há um modelo específico que responda às necessidades de todos os artesãos, o grupo decidiu produzir, a partir de um protótipo produzido em uma das oficinas, uma peça com mais possibilidades de encaixes, de modo que seja facilmente reproduzida e que possa ser montada de diversas maneiras. Assim, a tarefa poderá ser dividida entre o grupo.

Peça que será produzida pelo grupo

Exemplo de expositor montado a partir da peça que será produzida

Quanto à divulgação do evento, Danilo sugeriu a pintura do muro do túnel da Avenida Toronto. Segundo ele, faixas no bairro são melhores meios de divulgação que cavaletes, mas a pintura no muro deve chamar mais a atenção daqueles que passam por ali diariamente.

Diante das discussões e decisões tomadas, ao longo desta semana devemos:

  • Ligar para os artesãos ausentes, confirmando a sua vontade e disponibilidade para a produção dos incrementos propostos;
  • Levantar, entre os artesãos, quem irá participar da confeção das peças de madeira e quem irá participar da confecção das “saias” para as barracas;
  • Levantar, entre os artesãos, quem possui máquina de costura;
  • Verificar as dimensões das barracas e o estado como elas serão entregues no dia 17/12 (com cobertura, “saia”, etc);
  • Verificar se há verba para a divulgação do evento e se é possível pintar o muro do túnel;
  • Testar as possibilidades de junção dos tecidos discutidas no encontro.
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