Reunião com artesãos e oficina de marcenaria no CAC

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, Ana Paula, André, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Eric, Guilherme, Juliana, Mariana, Patrícia Cioffi, Paulinisia
Prefeitura de Nova Lima: Ana Paula e Vânia
Artesãos: Danilo, Hiele, Maria das Dores, Maria do Carmo, Mônica e Neuza
Artífices: Eduardo (e sua família)

No início da reunião, a proposta de trabalho foi apresentada às novas artesãs Maria das Dores e Maria do Carmo, ambas convidadas por D. Neuza.

Em seguida, a barraca de D. Neuza foi montada e possibilidades de acoplagem começaram a ser levantadas. Os materiais disponíveis para trabalho (até o momento) são as ripas de MDF e os tecidos descartados pela Prodomo.

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A princípio, pensamos em construir expositores verticais (cavaletes, ganchos, etc) e horizontais (prateleiras, bancadas, etc) a partir dos materiais disponíveis, evitando o uso de pregos e cola. Para tanto, precisamos trabalhar encaixes, de modo que as acoplagens sejam facilmente montadas e desmontadas. É desejável que essas acoplagens sejam flexíveis e, quando possível, independentes da estrutura da barraca. Assim, os feirantes podem montá-las como lhes convier, dentro ou fora da barraca.

Estruturas de apoio para estoque, caixa, assento e algumas especificidades para os produtos expostos também deverão ser pensadas. Além disso, é desejável que o beiral das barracas possa ser aumentado, protegendo os produtos, artesãos e consumidores da chuva.

Após as primeiras discussões, a turma se dividiu em duas equipes, uma encarregada de conversar com os artesãos e a outra encarregada de pensar, juntamente com Eduardo, nos encaixes possíveis.

A equipe encarregada de conversar com os artesãos relatou o seguinte:

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- D. Maria das Dores:
A filha faz arranjos florais naturais e artificiais para decoração. D. Maria das Dores faz salgados, mas prefere que D. Maria do Carmo, que já trabalha com comida, os venda.

- D. Maria do Carmo:
Vende trufas avulsas e caixas de presente com trufas diversas. Sua barraca precisa de proteção contra o sol, já que as trufas não podem ser expostas a ele. O estoque precisa ser armazenado em caixas de isopor com gelo para que seja adequadamente conservado. Pretende vender os salgados feitos pela D. Maria das Dores mas, para servi-los quentes, precisa de uma estrutura apropriada para expor salgados e trufas na mesma barraca. D. Maria do Carmo também faz Vaca Atolada e Feijão Tropeiro, mas acredita que só valha a pena comercializar esses produtos se a feira acontecer em um horário em que haja demanda desse tipo de comida.

- D. Neuza:
Expõe panos de prato, lençóis, toalhas, aventais e chaveiros. Acredita que o melhor modo de expor panos de prato, aventais e chaveiros seja em cabides dependurados; já os lençóis e toalhas são dobrados sobre uma bancada. Usa seu próprio carro para armazenar o estoque, já que ele ocupa muito espaço na barraca. Sua filha, Aparecida, pretende vender churrasco, pastel e cerveja.
Segundo D. Neuza, o melhor horário para a feira é no sábado entre as 14:00 e as 22:00. “O povo do Jardim Canadá todo trabalha no sábado de manhã e gosta de voltar do trabalho, almoçar na feira e tomar uma cervejinha”. Já no domingo, acredita que o melhor horário é depois da missa, por volta das 10 da manhã. D. Neuza acha que o evento na praça “não vai funcionar, pois o povo dos condomínios não passa lá. O pessoal de Casa Branca não teria interesse pois Casa Branca já tem feira boa”.
D. Neuza e D. Maria do Carmo disseram que na Creche São Judas Tadeu há aproximadamente 15 a 20 barracas construídas para uma feira que aconteceu no passado, em que os feirantes pagaram pelas barracas e, com o fim da feira, não as usaram mais. As duas acreditam que esses feirantes também têm interesse de expor.
D. Neuza, que tem experiência com costura, acredita que as peças de tecido que temos podem ser unidas por ilhós se a peça resultante for utilizada como vedação lateral ou para a exposição de produtos leves, mas deve ser toda costurada se for utilizada como cobertura.

- Hiele:
Faz agendas, laços de cabelo e outras bijouterias. Participa da ONG “Casa do Jardim” e pretende expor o que for feito na ONG. Precisa de uma estrutura para dependurar as bijouterias e prateleiras para as agendas. Gosta da ideia de vários níveis para expor as agendas. Gostaria de personalizar sua barraca com fitas e outros enfeites que possui.

- Danilo:
Danilo pinta quadros, telhas cerâmicas, caixinhas e outros objetos. Prefere que alguns de seus produtos fiquem fora do alcance dos visitantes para evitar que sejam tocados e sujos. Quer expor suas telhas na parte de trás da barraca, como se fosse uma “parede de telhas dependuradas”, e prefere que os quadros fiquem na frente, em vários níveis. Quanto às caixinhas, acredita que seria melhor colocá-las nas prateleiras, na altura da bancada já prevista na estrutura da barraca.
Danilo diz que as pessoas do bairro não valorizam sua arte pois “acham tudo muito caro”. Quer ajudar na divulgação para que as pessoas dos condomínios fiquem sabendo, mas também quer que os moradores do bairro se interessem pela feira pois acredita que a convivência com os amigos seja muito importante. Disse que a feira “tem que acontecer no início do mês, pois o povo está com dinheiro”. Para ele, o evento tem que acontecer no sábado, já que acredita que no domingo as pessoas querem descansar.

- Mônica:
Faz arranjos de flores, naturais e artificiais, de tamanhos variados. Alguns arranjos precisam de ganchos para serem pendurados; os arranjos de bromélia são expostos como quadros; deseja que seus produtos sejam expostos em diferentes níveis, para valorizá-los; algumas das flores são úmidas, por isso é desejável que suas prateleiras sejam vazadas em caso de vazamento da água. Demonstrou interesse em personalizar sua barraca com motivos florais.

A equipe encarregada de pensar possibilidades de encaixes com os materiais disponíveis executou alguns protótipos. Eduardo teme que os encaixes sejam desgastados com as sucessivas montagens e desmontagens.

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Após a reunião e a oficina, ficou decidido que na próxima semana tentaremos recolher mais materiais para a próxima oficina de marcenaria, que acontecerá no dia 01/10 em local ainda a ser definido. Tentaremos conseguir algumas caixas de frutas para testar outras possibilidades de expositores.

Sistematização de informações

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, Ana Paula, André, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Eric, Juliana, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro

 

O objetivo da aula era organizar todas as informações já recolhidas e discutir as ações seguintes. Reforçamos a importância da participação dos artesãos ao longo do processo, para que adquiram autonomia e possam dar continuidade ao trabalho quando a disciplina terminar e descobrimos ser necessário reforçar que não há qualquer custo financeiro, e o que nos importa é a participação.

Reconhecemos a necessidade de encontrar um nome que identifique o trabalho, de forma a concretizar a ação e marcar nossa presença junto à comunidade, deixando claro que é uma iniciativa da Escola de Arquitetura da UFMG, com o apoio da Prefeitura, mas que não temos qualquer vinculação política.

Discutimos o caráter da ação proposta, que deve ir além da criação de uma feira para a venda dos produtos, já que nosso objetivo principal não é o comércio do artesanato, mas uma modificação da percepção do espaço público (a praça) pelos moradores. Desse modo, a criação da feira, ou o evento maior em que possa se desenvolver, será apenas um convite para a descoberta da praça, que deverá resultar em uma apropriação e maior uso do espaço por todos.

Ao fim, dividimos a turma em grupos para encaminhamento de diversas facetas do processo:

1) Lugar: Ana Paula, André e Débora
A princípio, definimos que o melhor lugar para o evento é mesmo a Praça Quatro Elementos. A equipe deverá analisar os usos propiciados por cada conformação espacial e quais são os condicionantes, deficiências e potencialidades de cada uma das partes. Além disso, devem observar as conexões da praça com o entorno, com os fluxos de pedestres e veículos, e os usos já existentes dentro da própria praça.

2) Materiais: Eric, Guilherme, Juliana, Patrícia Cioffi e Pedro
Responsáveis por analisar os materiais disponíveis para recolhida e estudar as potencialidades e deficiências de cada um, assim como possibilidades de associação e articulação com vistas à produção de objetos. Devem também organizar o recolhimento do que já foi doado e o transporte para o local das oficinas.

3) Ações: Bárbara, Camila, Eric e Patrícia Nardini
Devem pensar os usos do espaço, tanto para a feira quanto para o espaço público total. Dessa forma, é importante descobrir as melhores formas de exposição para os diferentes tipos de produtos e colecionar ideias para as acoplagens. Em relação à praça, devem descobrir o que poderia ser produzido para melhorar a experiência dos usuários naquele espaço.

4) Rede Social: Denise, Marcela, Bianca e Paulinisia
Organização de todos os envolvidos ao longo do trabalho e as relações entre eles, identificando como cada indivíduo foi introduzido à rede e quais os sujeitos de maior destaque na articulação de todo o processo.

5) Registro: Bianca e Paulinisia
Registrar por meio de fotos e relatórios todas as etapas do processo, que serão sempre atualizadas por meio deste blog.

6) Parceiros: Denise, Marcela, Bianca e Paulinisia
Entrar em contato com os diversos atores que possam contribuir para o desenvolvimento do trabalho e descobrir as possibilidades de parceirias. Além de realizar as negociações e processos burocráticos junto à Prefeitura de Nova Lima para dar prosseguimento às atividades.

No próximo sábado (24/09) nos encontraremos no Centro de Atividades Culturais (CAC) às 9h, onde explicaremos o trabalho para outros artesãos interessados e participaremos (estudantes e artesãos) de uma oficina de marcenaria com o artífice Eduardo. Marcela irá afixar cartazes em pontos estratégicos do bairro convidando novos artesãos a participarem das reuniões e oficinas.

Cartaz que será afixado em alguns estabelecimentos do bairro Jardim Canadá

Reunião com artesãos interessados em participar da feira

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, André, Bárbara, Bianca, Eric, Paulinisia, Patrícia Cioffi e Patrícia Nardini
Prefeitura de Nova Lima: Ana Paula (assistente social)
Artesãos: Danilo, Hiele, Ideuzina, Mônica e Neuza

 

Denise e Marcela explicaram que a ideia da feira surgiu a partir da indicação da Ana Paula e contaram como tem sido difícil todo o processo de negociações entre as partes envolvidas. Os artesão contaram das experiências de feiras anteriores no bairro, que por um motivo ou outro sempre davam errado, mas percebemos que há o desejo de realizar algo de verdade. Danilo contou que um amigo empresário teve a ideia de criar uma feira dentro de um projeto de cultura que ele chamou “Dia da Queca”, mas que ainda não tinha realizado nada e que talvez pudéssemos unir forças.

Reunião com artesãos no galpão do Programa Vida Nova

Mônica disse que estava interessada e perguntou qual seria o preço do aluguel dessas barracas, já que o usual é que os artesão paguem uma taxa pelo direito à participação. Esclarecemos que não havia um preço, já que o trabalho era uma parceria entre a UFMG e a Prefeitura de Nova Lima, utilizando dos resíduos doados pelas indústrias locais e contando com a participação dos artífices e artesãos interessados no processos e dispostos a colaborar.

Reunião com artesãos no galpão do Programa Vida Nova

Chamamos especial atenção à necessidade da participação e comprometimento dos artesãos em todas as etapas, já que a Universidade estará presente no início do processo, mas que depois disso eles próprios serão responsáveis pela continuidade e crescimento da feira.
Explicamos que, embora a Prefeitura forneça as barraquinhas tradicionais e todo o suporte para a realização do evento, a intenção é que utilizemos a estrutura oferecida, mas que intervenhamos mesmas a fim de adequá-las às particularidades de cada objeto, considerando as necessidades específicas para a exposição de cada produto. Além disso, também desejamos trabalhar para que esta não seja apenas mais uma feira, mas tenha uma identidade própria, que cada barraca tenha sua particularidade, mas que haja uma unidade do conjunto, de forma que a feira seja única e atrativa por si só, e seja capaz de provocar alguma mudança no uso do espaço público – a praça – configurando uma situação de encontro e troca entre os moradores. A partir disso, Danilo contou que trabalha com comunicação visual e que poderia ajudar na criação da identidade do evento.
Ana Paula destacou a importância de se criar uma identidade dos moradores com o Jardim Canadá, já que as pessoas não tem vínculo com o bairro e não acreditam muito nas iniciativas que surgem. Segundo ela, não deveríamos agir timidamente, mas pensar grande e criar uma feira que vá além de um local de comércio, proporcionando lazer, encontro e renda para os moradores. A ação deve ser divulgada em diversos meios para atrair o maior número possível de participantes, por meio de faixas, panfletos, anúncios no Jornal de Nova Lima e do comunicado boca-a-boca, que tem se mostrado até o momento o mais eficiente. Devemos realizar a primeira edição do evento, já tendo em vista os próximos, para que tenha de fato esta perspectiva de continuidade.

Reunião com artesãos no galpão do Programa Vida Nova

Na discussão com relação ao melhor lugar para a realização do evento, Dona Neuza contou que a feira mais bem sucedida até o momento aconteceu em frente ao Restaurante Faz de Conta, e funcionava porque já tinha um público em movimento nos restaurantes, no supermecado e etc. Ela mostrou dúvidas em relação à Praça, por ser afastada do movimento turístico e, disse também que só os moradores não configurariam um público consumidor suficiente para o sucesso da feira.
Ana destacou que a Praça é grande e subutilizada e por isso a Prefeitura tem a intenção de criar formas de apropriação para ela. Concluímos que a feira poderia funcionar muito bem ali se fosse associada a outros eventos, como o Campeonato Bola de Fogo, os eventos da Vale e as festas do Quik.

Reunião na Secretaria de Turismo da Prefeitura de Nova Lima

Presentes:

UFMG: Marcela, Paulinisia e Thaís
Prefeitura de Nova Lima: Tatiana e Carlos José (representantes da Secretaria de Turismo), Fábio (representante da Coordenadoria de Transferência de Renda) e Ana Paula (assistente social)

Marcela, Thaís, Fábio e Ana Paula

Fábio, Ana Paula, Tatiana e Carlos José

A Secretaria de Turismo (SETUR) da Prefeitura de Nova Lima foi responsável, a pedido dos moradores, pelo resgate da feira de artesanato de Honório Bicalho, um bairro situdado a cinco quilômetros da sede do município. A feira acontece mensalmente e conta com aproximadamente 40 expositores. Procuramos a SETUR para buscar informações sobre o processo burocrático relacionado à promoção da feira.

Explicamos aos presentes qual era o objetivo da disciplina (criação e construção coletiva de um equipamento público para uma comunidade, utilizando-se saberes e materais locais) e como surgiu a proposta da feira (percepção de uma moradora da existência de artesãos locais e da demanda de um local/evento de exposição).

Tatiana levantou algumas questões: a comunidade local já se envolveu em duas montagens de feiras no passado – uma perto do restaurante Faz de Conta e a outra perto do posto Chefão, que funcionaram durante algum tempo, mas que acabaram basicamente por dois motivos: falta de apoio da Prefeitura e falta de persistência dos artesãos. Por isso, Tatiana acredita que a comunidade possa estar desgastada com esse assunto, que precisaríamos fazer um trabalho de base para tentar mais uma vez envolvê-los.

Tatiana questionou também o tamanho da feira. Respondemos que provavelmente será algo que começará pequeno, uma espécie de “piloto” para testar o envolvimento dos interessados e o melhor lugar para a feira acontecer. Tatiana teme que a iniciativa seja tímida, com pouca visibilidade. Ela também questionou se o nosso foco é a apropriação do espaço público ou o aproveitamento dos materias recicláveis. Respondemos que o nosso objetivo é a apropriação do espaço público através da criação coletiva e aproveitamento dos materais descartados no próprio bairro. Ela, então, sugeriu que a ordem dos fatores seja invertida: a partir de uma oficina de reciclagem poderíamos agregar artesãos, que poderiam (ou não) organizar uma feira. Essa iniciativa seria uma maneira de começarmos a trabalhar ali, criar laços, conhecer melhor as potencialidades e demandas locais.

Marcela questionou se há algum espaço no bairro Jardim Canadá que possa ser utilizado para a promoção dessas oficinas, e Tatiana sugeriu que busquemos espaço nas escolas. Ana Paula sugeriu o galpão do Programa Vida Nova, ou o Centro de Atividades Culturais (CAC).

Tatiana e Carlos José nos disseram que na feira de Honório Bicalho os artesãos não têm alvará, e que o credenciamento (feito pela SETUR) foi condicionado à participação nas oficinas de capacitação. Para viabilizar o evento, a SETUR fez um projeto e o levou para aprovação na Prefeitura. Com o orçamento aprovado, a SETUR fez o credenciamento e os artesãos retomaram a feira.

Segundo Fábio, se não houver a necessidade de apoio financeiro por parte da Prefeitura o processo de implementação da feira pode ser mais fácil. Ele acredita que não teremos dificuldades em conseguir iluminação, segurança, banheiros, limpeza, etc.

Visita ao bairro para descobrir os possíveis expositores

Presentes:

UFMG: Marcela, Bianca, Camila, Débora, Guilherme, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro Arthur
Prefeitura de Nova Lima: Ana Paula (assistente social)

 

Encontramo-nos na Praça Quatro Elementos e conversamos sobre os resíduos identificados na visita anterior e os planos de utilizar a estrutura da barraca da Prefeitura e criar acoplagens de madeira, e de fazer a cobertura com os tecidos da Prodomo. Discutimos também a possibilidade de apropriação dos pórticos já existentes na praça.

Tecido descartado pela Prodomo

Rampa móvel encontrada na praça

Praça Quatro Elementos - Anfiteatro maior

Praça Quatro Elementos - Anfiteatro menor

Praça Quatro Elementos - Quadra

Praça Quatro Elementos - Caixa de areia e parque

Praça Quatro Elementos - Conjunto porticado

Alguns alunos foram até a empresa Prodomo buscar pedaços de MDF e tiras de tecido descartadas.

MDF doado pela Prodomo

Tiras de tecido doadas pela Prodomo

Em seguida o grupo foi conhecer o galpão do Vida Nova e descobrir se seria possível a utilização do espaço para a reunião com os artesãos no próximo sábado. O responsável pelo espaço disse ser possível se Ana Paula (assistente social da Prefeitura de Nova Lima) se responsabilizasse por abrir e fechar o local no dia e ela concordou. Conseguimos a lista das famílias cadastradas no Vida Nova e, com o auxílio de Ana Paula, conseguimos identificar alguns artesãos. Dividimo-nos em grupos para entregar a eles um convite para a reunião do dia 17/09, mas não encontramos todos em casa. Fomos até o CAC em busca de outras indicações.

Reunião com representante do Programa Vida Nova

Encontramos, por indicação da coordenadora do CAC, Dona Neuza, uma senhora artesã que confecciona panos de prato e arranjos de flores e que apoiou a iniciativa, assumindo-se como uma interessada e responsabilizando-se por ajudar na divulgação. Segundo ela, houve iniciativas de feiras no Jardim Canadá anteriormente, mas não tiveram continuidade por vários motivos. Ela destacou ainda que a mais bem sucedida aconteceu em frente ao restaurante Faz de Conta, já que os próprios clientes do local tornavam-se consumidores da feira, uma vez que os moradores não configuram um público com potencial de consumo suficiente para esse tipo de evento.

D. Neuza (à direita), artesã residente no bairro

Por fim, decidimos deixar alguns convites com a Joanne, coordenadora da ONG Casa do Jardim, e ela se mostrou animada com a ideia, dando total apoio.

Convite deixado com artesãos e lideranças do bairro

Visita à Praça Quatro Elementos para observar o movimento no fim de semana

Presente:

UFMG: Eric

Estudo feito pelo aluno Eric

Eric fez um estudo da apropriação da praça aos domingos baseado nas observações da visita realizada em 11/09.

Nos domingos acontece um evento chamado Copa Canadá, que aparentemente é um campeonato de truco, futebol, dama e peteca, e que atrai um grande número de pessoas à praça.

A apropriação da praça se dá por setores:

Tipo I  (mapeado em vermelho): ocupado por jogadores de futebol e principalmente pelos torcedores, que são muitos. A arquibancada fica cheia e muitas pessoas assistem aos jogos das outras grades da quadra. Uma barraca estava montada em um dos cantos, aparentemente pela organização do evento, e havia música.

TIpo II (mapeado em amarelo): perto do estacionamento, as pessoas montam mesas, com guarda-sol e isopor, e fazem churrasco. Cada grupo parece ser independente. Alguns carros estacionam na própria praça e servem de apoio pra determinados grupos.

Tipo III (mapeado em verde): formado basicamente pelo playground e pelo conjunto de pórticos, onde brincam as crianças e também permanecem alguns adultos.

Tipo IV (mapeado em ciano): essa área é muito pouco usada – somente enquanto os times esperam pra jogar e ficam aquecendo ali, ou por algumas crianças que neste local brincam ocasionalmente. Há um fluxo considerável de pessoas porque localiza-se perto da quadra e da área sombreada mais acima. Parece ser um lugar interessante, dado que a topografia cria uma espécie de anfiteatro maior que o existente e com uma forma não tao rígida, que incorpora o relógio de sol e comunica várias áreas.

Tipo V (mapeado em azul): os espaços impermeáveis ficam em geral vazios, servindo apenas de passagem, usados unicamente pelo pessoal que anda skate e de bicicleta. Curiosamente, eles possuem seu próprio mobiliário: duas rampas móveis.

Tipo VI (mapeado em rosa): área do “churrasquinho da Baiana”, que fica sob a sombra das árvores e é bem agradável. Há banquinhos e mesas para o público consumidor. Há também um vendedor de coco.

Banheiros químicos (mapeados em alaranjado): ficam isolados do restante.

Primeira visita com os alunos ao bairro Jardim Canadá

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, Ana Paula, André, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Eric, Guilherme, Mariana, Patrícia Cioffi, Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro Arthur

 

O objetivo da visita era que todos conhecessem a Praça Quatro Elementos e tivessem uma noção geral do bairro. Em seguida o grupo foi dividido em equipes menores que visitaram as empresas mapeadas pelos pesquisadores do Projeto MAR.CA e verificaram a disponibilidade de resíduos para doação e os melhores horários para a recolhida. Estão abaixo listadas as empresas visitadas e o que foi encontrado.

 

 

 

Seguem os relatos das equipes:

A) Marcela, Denise, Bárbara, Patrícia Cioffi e Patrícia Nardini

Prodomo
Foram encontrados os seguintes resíduos que podem ser doados:
- peças de tamanho médio de couro sintético azul
- tambor com retalhos pequenos de tecidos variados – descarte diário
- tambor com retalhos de MDF – descarte diário

Escritório/galpão do Programa Vida Nova
A responsável não estava e só volta à ativa na segunda, quando tentaremos um novo contato.

CAC
Estava fechado.

 

B) Ana Paula e Mariana

1) Carmo Sion
É uma loja de materiais de construção e um dos encarregados pediu para voltarmos outro dia e conversar com o chefe.

2) Pedras Decorarte
É uma loja de granitos e mármores, não conseguimos falar com o responsável e não tinha nada que pudesse nos interessar muito.

3) Dormentes Empório Rústico
Não produzem resíduos.

4) Demeartes Marcenaria
Só trabalham com móveis prontos, não há produção, portanto não há também geração de resíduos e circulação de materiais que seriam interessantes ao trabalho.

5) Made Casa
É uma marcenaria que produz muitos resíduos e se mostraram abertos à doação, se levarmos um caminhão pra buscar os retalhos. Trata-se de peças finas e compridas de madeira, que estão em bom estado de conservação. Podemos buscá-las a qualquer momento.

6) Intertec
Não foi possível visitá-la.

7) Gepra CORP
Não foi possível visitá-la.

8) Estruturarte
O responsável não estava presente.

9) MG Mármores e Granitos
Não havia nada que pudesse nos interessar. Só resíduos de mármores e granitos.

10) Vila Rural
Tem o hábito de doar retalhos de madeira, mas quando passamos já tinham sido recolhidos por outras pessoas. São retalhos bem finos, mas em bom estado.

11) Sonho Rústico
Não foi possível visitá-la.

12) Pedras Decorarte
O dono nos disse que é muito difícil pra eles conseguirem pallets. Disse também que a maioria dos fornecedores de pedra levam os pallets embora e que é raro conseguir que eles deixem algum. A maioria dos produtos ficam estocados no chão mesmo.

13) Pedras Vitória
Não há um fluxo de pallets que permita a doação.

14) Quiosque Canadá
O dono não estava lá, apenas um encarregado que nos disse que eles têm o hábito de doar pequenas toras de madeira (dormentes) que sobram.

 

C) Débora e Paulinisia:

15) Alaska Mármores e Granitos
Estava fechada.

16) TVM Pré Moldados
Há uma pilha de tábuas de madeira de aproximadamente 20 cm x 1,20 cm e de 20 cm x 80 cm, porém estão rachadas e muito sujas de cimento. Há também algumas estruturas de aço, porém o atendente precisa pedir autorização ao seu chefe antes de doá-las. O material só pode ser recolhido durante a semana.

17) Oficina Mecânica Autopartes
Há pneus, algumas rodas de ferro amassadas e alguns discos metálicos. Podemos recolher em qualquer dia da semana, inclusive no sábado.

18) Léo Marcenaria
Estava fechada.

19) AS lajes
Pouco resíduo de concreto (pó), que descartam quando fazem a limpeza do local, aproximadamente uma vez por mês.

21) Quadri-Jet
Recebem pallets de madeira, que são recolhidos no mesmo dia em que são descartados. Não havia nenhum resíduo no local. Provavelmente receberão algumas motos na próxima semana e entrarão em contato conosco para buscarmos os pallets.

22) Isaura Kallas
Só descartam serragem, que segundo o atendente é recolhida por um morador do bairro.

23) MGM Mármores e Granito
Há retalhos bem pequenos de mármores e granitos e discos de serra de aproximadamente 30 cm de diâmetro. Os resíduos podem ser recolhidos durante a semana, já que a empresa não funciona aos sábados.

24) Idealplast
Não descartam resíduos.

25) Depósito
Não encontramos o estabelecimento.

26) JL Pré Moldados
Não descartam resíduos.

Andamos pelo local e observamos algumas ripas de madeira descartadas na Rua Colômbia, porém de dimensões muito pequenas.

 

D) André, Bianca e Camila:

27) Canadá Materiais de Construção
Não há resíduos.

28) Premium pré-moldados
Oresíduos não nos interessam – descartam apenas pó de concreto.

29) Serralheria Vitoriense
Estava fechada.

30) Antiquário móveis
Há ripas de madeira de demolição, algumas das quais bem firmes (aparentemente). Há serragem também, e podemos pegar o que quisermos em qualquer dia da semana, inclusive no sábado.

31) Empório Rural
É uma loja. Os únicos resíduos gerado são as embalagens de papel.

32) Tubus Andaimes
Não visitamos, mas segundo o Mar.Ca há possibilidade de doação de pequenos tubos metálicos.

33) IB Interiores
Não visitamos.

34) Muralha
Não visitamos.

35) Real
Não visitamos.

36) MGE Office
Há chapas de MDF de tamanhos variados, novas e algumas até consideravelmente grandes. Acham boa a ideia da doação, porque evitam o descarte nas caçambas. O dia da limpeza é sexta e seria bom se pudéssemos pegá-las nesse dia. Não funciona nos sábados.

37) Província
A fábrica não é no local, então não há resíduos.

38) Montreal Mármores
Não visitamos, mas são resíduos de pedras, que não nos interessam muito.

39) Directa
Não visitamos, mas são resíduos de pedras, que não nos interessam muito.

40) H Miranda
Há peças de ferro, mas estão todas separadas com umas plaquinhas de “não aprovado”, “contaminado”, portanto achamos melhor evitar a coleta.

41) Centenária Artes e madeiras de demolição
Há ripas de madeiras grandes e algumas chapas compridas. Talvez sejam úteis.

S/N) Móveis D’Arte
Há pequenas ripas de madeira de demolição.

Antônio da Gracinha:
Dono de uma empresa de caçambas, coleciona diversos materiais descartados no quintal ao lado da casa. Tem umas grades, umas estruturas metálicas e uma grande lona amarela. A lona pode ser doada a nós. Se quisermos as grades devemos conversar com o “Sr. Antônio” (que cuida das coisas no lote) e dizer que o Antônio (da Gracinha) disse que poderíamos pegar algumas coisas.

 

E) Eric, Guilherme e Pedro

Fomos à Oficina de Bricolagem e conversamos com Márcio, proprietário do estabelecimento que ministra os cursos de marcenaria.
Lá não há quase resíduo nenhum, mas falamos um pouco com ele sobre um possível apoio técnico. Márcio é muito ocupado e disse não ter muito tempo pra ajudar, mas se disponibilizou a ajudar na fase de produção.
Ele contou sobre uma outra pessoa que faz móveis e nos passou um panfletinho, dizendo que talvez ele tenha resíduos para doar.
Tentaremos conseguir resíduos com a IVECO.

Sexta na Feira

Presentes:

UFMG: Bianca, Camila, Mariana e Paulinisia.

 

No fim da tarde de todas as sextas-feiras, na Praça Bernardino de Lima, no centro de Nova Lima, começa a ser montada a “Sexta na Feira”, que reúne barraquinhas de alimentação, bebidas e artesanato, além de promover eventos gratuitos de dança e música.

Praça Bernardino de Lima, onde acontece a Sexta na Feira

A Prefeitura de Nova Lima fornece aos expositores dois tipos de barraquinhas: uma retangular para os artesãos e uma hexagonal para os que vendem comidas e bebidas. A Prefeitura é responsável por montar, recolher e armazenar a estrutura da feira, enquanto a cobertura e a vedação são colocadas pelos próprios expositores.

Estruturas retangulares

Estruturas hexagonais

Algumas barraquinhas diferem das demais, tendo sido construídas pelos feirantes que as ocupam, tendo em vista as diferentes necessidades de cada expositor. Uma delas repete o padrão hexagonal das barracas de alimentação, porém em maiores dimensões; outra foi idealizada pelo expositor de modo a suprir as suas necessidades de armazenamento de matéria prima e de produção e exposição de seus produtos.

Barraca hexagonal de dimensões diferenciadas

Barraca de forma e dimensões diferenciadas

Mesmo as barraquinhas fornecidas pela Prefeitura sofrem algumas adaptações, a fim de suprirem as necessidades dos feirantes. Uma das barracas de bebidas, por exemplo, recebe uma chapa retangular de madeira que funciona como balcão; uma das barracas de comidas recebe uma vitrine e um fogão; a maior parte das barracas de artesanato recebem improvisos de prateleiras e suportes para a exposição dos produtos.

Adaptações em barraca de bebidas

Adaptações em barraca de comidas

Adaptações em barracas de artesanato

Alguns feirantes tentam criar alguma distinção entre a sua barraca e as demais. Um deles improvisou, no início do inverno, uma vedação que o protegesse do frio, mas decidiu mantê-la durante todo o ano porque acredita que essa vedação ajude o público a identificar a sua barraquinha.

Feirante cobrindo sua barraca com TNT alaranjado, com o objetivo de a diferenciar das demais barracas

Uma das barracas de bebidas exibe um grande pôster da cerveja que nela é vendida. No entanto, não há um suporte adequado para a publicidade na estrutura da feira.

Ausência de suporte adequado à publicidade

A feira é montada nas ruas que delimitam a praça, e é setorizada de modo que as barracas de comida e bebida fiquem concentradas nas ruas Benedito Valadares e Pereira de Freitas, e as barracas de artesanato estão dispostas no interior praça e na Rua Padre João de Deus. As barracas são espaçadas entre si e não conformam corredores de passagem. Essa configuração permite a disposição de mesas e cadeiras próximas às barracas, de modo que o público possa consumir o que é vendido com maior conforto.

Conformação espacial de parte das barracas de comidas

Além das barraquinhas, a Prefeitura disponibiliza infraestrutura de banheiros químicos para a realização da feira.

Reunião com a coordenadora do Programa Vida Nova – Maria de Fátima Aguiar (Fatinha)

Presentes:

UFMG: Marcela, André, Bárbara, Bianca e Eric
Prefeitura de Nova Lima: Maria de Fátima Aguiar (coordenadora do Programa Vida Nova), Ana Paula (assistente social)

Marcela explicou à Fatinha o interesse em utilizar o Jardim Canadá como objeto de estudo da disciplina “Artesanias Construtivas”  devido à disponibilidade de materiais refugados, a presença de alguns artífices já conhecidos e a diversidade de usos presentes no bairro. Contamos que Ana sugeriu a construção de barracas para uma possível feira que permitisse a exposição do artesanato produzido pelos moradores, o que já se havia mostrado uma demanda.

Marcela e alunos reunidos com Fatinha, coordenadora do Programa Vida Nova, e Ana Paula, assistente social da Prefeitura de Nova Lima

Fatinha contou que sempre teve interesse em criar uma “Feira do Nordeste” no Jardim Canadá, com artesanato, música e culinária típicos, a fim de manter a identidade e valorizar a cultura da grande quantidade de migrantes nordestinos presentes no bairro, além de ser possível fonte de renda. Segundo ela, a Prefeitura possui barracas que são emprestadas aos feirantes da “Sexta na Feira”, da “Mãos que produzem” e da “Feira de Bicalho”, mas que cada conjunto de barracas pertence a uma secretaria diferente e estão sujeitas às burocracias tradicionais. A ideia de produzir as barracas ajudaria na criação de identificação cultural desses migrantes com o evento, além de gerar identidade própria à feira. Segurança, ambulâncias e banheiros químicos poderão ser providenciados sem dificuldade.

Marcela e Fatinha

A assistente social se responsabilizou pela identificação dos artesãos presentes no bairro por meio do CadÚnico, aos quais serão enviadas cartas informando a possibilidade da feira e solicitando a manifestação dos interessados em exibir seus trabalhos. Os participantes serão envolvidos nos processos de decisão e produção da feira, a fim de criar identificação com o objeto produzido e comprometimento com o processo. Após o mapeamento dos expositores, saberemos o número necessário de barracas e a dimensão do evento e poderemos agendar uma reunião com a Secretaria de Turismo e com a Secretaria de Cultura para proceder com os alvarás e demais implicações formais/legais da feira.

Ao longo da semana entraremos em contato com alguns grupos que podem se tornar parceiros no trabalho, como o Primeiro Ato, a Companhia Suspensa, o CAC, o Guto (professor de forró) e os baianos que vendem churrasco na praça aos domingos.

Primeira aula

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, Ana Paula, André, Bárbara, Bianca, Camila, Débora, Eric, Guilherme Felipe, Patrícia Cioffi,  Patrícia Nardini, Paulinisia e Pedro Arthur.

 

Na primeira aula foram apresentados os objetivos e a ementa da disciplina aos alunos matriculados, bem como discutidas as possibilidades de trabalho durante o semestre.

A disciplina compreende a análise do processo de produção do espaço por meio da identificação de procedimentos cotidianos populares, além da aproximação da prática acadêmica (saberes científicos) com a prática construtiva de artífices (saberes leigos). Denise e Marcela apresentaram como possível local de trabalho o bairro Jardim Canadá, situado no município de Nova Lima. O bairro passou por muitas mudanças nos últimos anos com a intensificação da atividade mineradora na região e o consequente adensamento do bairro, devido à chegada de grande número de famílias em busca de trabalho. Segundo o Censo de 2000, 67% das famílias residentes no bairro possuíam renda de até três salários mínimos mensais, das quais cerca de 70% estavam cadastradas em programas de complementação de renda, como o Programa Vida Nova da Prefeitura de Nova Lima.

Conversas com moradores apontaram que alguns residentes tentaram promover feiras de artesanato periódicas, reunindo os artesãos e egressos dos cursos de capacitação (em costura, por exemplo) ministrados pelo Programa Vida Nova. Contudo, nenhuma das feiras teve continuidade, o que se deve, segundo os moradores, à falta de apoio da Prefeitura.

Além do uso residencial, o bairro Jardim Canadá abriga usos industriais e comerciais, responsáveis pela geração de um grande volume de resíduos, especialmente madeira. Este fato nos indicou como possibilidade de trabalho a construção de uma estrutura de feira, juntamente com os artesãos e artífices do bairro, que se adeque aos diferentes tipos de produtos expostos e que permita uma apropriação efetiva do espaço público. A princípio, o local pensado para abrigar o evento é a Praça Quatro Elementos, localizada entre as ruas Vancouver, Kenton, Alaska e Kalama.

Praça Quatro Elementos

Após a apresentação desta possibilidade, foram levantados os agentes envolvidos no processo: a Academia, a Prefeitura de Nova Lima, os artífices e artesãos residentes no bairro, as empresas geradoras de resíduos que possam nos ser úteis e, por fim, a comunidade que irá usufruir da feira. Para o início das atividades, ficou decidido que parte da turma acompanhará Marcela dia 02/09 em reunião com Maria de Fátima Aguiar, coordenadora do Programa Vida Nova da Prefeitura de Nova Lima, e a outros alunos visitarão a Sexta na Feira, na sede do município, a fim de investigar o tipo de suporte – barracas, banheiros, etc – disponibilizado pela Prefeitura, as adaptações realizadas pelos expositores nas suas barracas, o modo como o espaço público é apropriado pelos usuários da feira, etc.

Ficou decidido também que os alunos investigarão alternativas às feiras tradicionais, possibilidades de barracas e de acoplagens em estruturas de suporte, etc.