Reunião com artesãos interessados em participar da feira

Presentes:

UFMG: Denise, Marcela, André, Bárbara, Bianca, Eric, Paulinisia, Patrícia Cioffi e Patrícia Nardini
Prefeitura de Nova Lima: Ana Paula (assistente social)
Artesãos: Danilo, Hiele, Ideuzina, Mônica e Neuza

 

Denise e Marcela explicaram que a ideia da feira surgiu a partir da indicação da Ana Paula e contaram como tem sido difícil todo o processo de negociações entre as partes envolvidas. Os artesão contaram das experiências de feiras anteriores no bairro, que por um motivo ou outro sempre davam errado, mas percebemos que há o desejo de realizar algo de verdade. Danilo contou que um amigo empresário teve a ideia de criar uma feira dentro de um projeto de cultura que ele chamou “Dia da Queca”, mas que ainda não tinha realizado nada e que talvez pudéssemos unir forças.

Reunião com artesãos no galpão do Programa Vida Nova

Mônica disse que estava interessada e perguntou qual seria o preço do aluguel dessas barracas, já que o usual é que os artesão paguem uma taxa pelo direito à participação. Esclarecemos que não havia um preço, já que o trabalho era uma parceria entre a UFMG e a Prefeitura de Nova Lima, utilizando dos resíduos doados pelas indústrias locais e contando com a participação dos artífices e artesãos interessados no processos e dispostos a colaborar.

Reunião com artesãos no galpão do Programa Vida Nova

Chamamos especial atenção à necessidade da participação e comprometimento dos artesãos em todas as etapas, já que a Universidade estará presente no início do processo, mas que depois disso eles próprios serão responsáveis pela continuidade e crescimento da feira.
Explicamos que, embora a Prefeitura forneça as barraquinhas tradicionais e todo o suporte para a realização do evento, a intenção é que utilizemos a estrutura oferecida, mas que intervenhamos mesmas a fim de adequá-las às particularidades de cada objeto, considerando as necessidades específicas para a exposição de cada produto. Além disso, também desejamos trabalhar para que esta não seja apenas mais uma feira, mas tenha uma identidade própria, que cada barraca tenha sua particularidade, mas que haja uma unidade do conjunto, de forma que a feira seja única e atrativa por si só, e seja capaz de provocar alguma mudança no uso do espaço público – a praça – configurando uma situação de encontro e troca entre os moradores. A partir disso, Danilo contou que trabalha com comunicação visual e que poderia ajudar na criação da identidade do evento.
Ana Paula destacou a importância de se criar uma identidade dos moradores com o Jardim Canadá, já que as pessoas não tem vínculo com o bairro e não acreditam muito nas iniciativas que surgem. Segundo ela, não deveríamos agir timidamente, mas pensar grande e criar uma feira que vá além de um local de comércio, proporcionando lazer, encontro e renda para os moradores. A ação deve ser divulgada em diversos meios para atrair o maior número possível de participantes, por meio de faixas, panfletos, anúncios no Jornal de Nova Lima e do comunicado boca-a-boca, que tem se mostrado até o momento o mais eficiente. Devemos realizar a primeira edição do evento, já tendo em vista os próximos, para que tenha de fato esta perspectiva de continuidade.

Reunião com artesãos no galpão do Programa Vida Nova

Na discussão com relação ao melhor lugar para a realização do evento, Dona Neuza contou que a feira mais bem sucedida até o momento aconteceu em frente ao Restaurante Faz de Conta, e funcionava porque já tinha um público em movimento nos restaurantes, no supermecado e etc. Ela mostrou dúvidas em relação à Praça, por ser afastada do movimento turístico e, disse também que só os moradores não configurariam um público consumidor suficiente para o sucesso da feira.
Ana destacou que a Praça é grande e subutilizada e por isso a Prefeitura tem a intenção de criar formas de apropriação para ela. Concluímos que a feira poderia funcionar muito bem ali se fosse associada a outros eventos, como o Campeonato Bola de Fogo, os eventos da Vale e as festas do Quik.

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