Reunião na Secretaria de Turismo da Prefeitura de Nova Lima

Presentes:

UFMG: Marcela, Paulinisia e Thaís
Prefeitura de Nova Lima: Tatiana e Carlos José (representantes da Secretaria de Turismo), Fábio (representante da Coordenadoria de Transferência de Renda) e Ana Paula (assistente social)

Marcela, Thaís, Fábio e Ana Paula

Fábio, Ana Paula, Tatiana e Carlos José

A Secretaria de Turismo (SETUR) da Prefeitura de Nova Lima foi responsável, a pedido dos moradores, pelo resgate da feira de artesanato de Honório Bicalho, um bairro situdado a cinco quilômetros da sede do município. A feira acontece mensalmente e conta com aproximadamente 40 expositores. Procuramos a SETUR para buscar informações sobre o processo burocrático relacionado à promoção da feira.

Explicamos aos presentes qual era o objetivo da disciplina (criação e construção coletiva de um equipamento público para uma comunidade, utilizando-se saberes e materais locais) e como surgiu a proposta da feira (percepção de uma moradora da existência de artesãos locais e da demanda de um local/evento de exposição).

Tatiana levantou algumas questões: a comunidade local já se envolveu em duas montagens de feiras no passado – uma perto do restaurante Faz de Conta e a outra perto do posto Chefão, que funcionaram durante algum tempo, mas que acabaram basicamente por dois motivos: falta de apoio da Prefeitura e falta de persistência dos artesãos. Por isso, Tatiana acredita que a comunidade possa estar desgastada com esse assunto, que precisaríamos fazer um trabalho de base para tentar mais uma vez envolvê-los.

Tatiana questionou também o tamanho da feira. Respondemos que provavelmente será algo que começará pequeno, uma espécie de “piloto” para testar o envolvimento dos interessados e o melhor lugar para a feira acontecer. Tatiana teme que a iniciativa seja tímida, com pouca visibilidade. Ela também questionou se o nosso foco é a apropriação do espaço público ou o aproveitamento dos materias recicláveis. Respondemos que o nosso objetivo é a apropriação do espaço público através da criação coletiva e aproveitamento dos materais descartados no próprio bairro. Ela, então, sugeriu que a ordem dos fatores seja invertida: a partir de uma oficina de reciclagem poderíamos agregar artesãos, que poderiam (ou não) organizar uma feira. Essa iniciativa seria uma maneira de começarmos a trabalhar ali, criar laços, conhecer melhor as potencialidades e demandas locais.

Marcela questionou se há algum espaço no bairro Jardim Canadá que possa ser utilizado para a promoção dessas oficinas, e Tatiana sugeriu que busquemos espaço nas escolas. Ana Paula sugeriu o galpão do Programa Vida Nova, ou o Centro de Atividades Culturais (CAC).

Tatiana e Carlos José nos disseram que na feira de Honório Bicalho os artesãos não têm alvará, e que o credenciamento (feito pela SETUR) foi condicionado à participação nas oficinas de capacitação. Para viabilizar o evento, a SETUR fez um projeto e o levou para aprovação na Prefeitura. Com o orçamento aprovado, a SETUR fez o credenciamento e os artesãos retomaram a feira.

Segundo Fábio, se não houver a necessidade de apoio financeiro por parte da Prefeitura o processo de implementação da feira pode ser mais fácil. Ele acredita que não teremos dificuldades em conseguir iluminação, segurança, banheiros, limpeza, etc.

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