Reunião com a coordenadora do Programa Vida Nova – Maria de Fátima Aguiar (Fatinha)

Presentes:

UFMG: Marcela, André, Bárbara, Bianca e Eric
Prefeitura de Nova Lima: Maria de Fátima Aguiar (coordenadora do Programa Vida Nova), Ana Paula (assistente social)

Marcela explicou à Fatinha o interesse em utilizar o Jardim Canadá como objeto de estudo da disciplina “Artesanias Construtivas”  devido à disponibilidade de materiais refugados, a presença de alguns artífices já conhecidos e a diversidade de usos presentes no bairro. Contamos que Ana sugeriu a construção de barracas para uma possível feira que permitisse a exposição do artesanato produzido pelos moradores, o que já se havia mostrado uma demanda.

Marcela e alunos reunidos com Fatinha, coordenadora do Programa Vida Nova, e Ana Paula, assistente social da Prefeitura de Nova Lima

Fatinha contou que sempre teve interesse em criar uma “Feira do Nordeste” no Jardim Canadá, com artesanato, música e culinária típicos, a fim de manter a identidade e valorizar a cultura da grande quantidade de migrantes nordestinos presentes no bairro, além de ser possível fonte de renda. Segundo ela, a Prefeitura possui barracas que são emprestadas aos feirantes da “Sexta na Feira”, da “Mãos que produzem” e da “Feira de Bicalho”, mas que cada conjunto de barracas pertence a uma secretaria diferente e estão sujeitas às burocracias tradicionais. A ideia de produzir as barracas ajudaria na criação de identificação cultural desses migrantes com o evento, além de gerar identidade própria à feira. Segurança, ambulâncias e banheiros químicos poderão ser providenciados sem dificuldade.

Marcela e Fatinha

A assistente social se responsabilizou pela identificação dos artesãos presentes no bairro por meio do CadÚnico, aos quais serão enviadas cartas informando a possibilidade da feira e solicitando a manifestação dos interessados em exibir seus trabalhos. Os participantes serão envolvidos nos processos de decisão e produção da feira, a fim de criar identificação com o objeto produzido e comprometimento com o processo. Após o mapeamento dos expositores, saberemos o número necessário de barracas e a dimensão do evento e poderemos agendar uma reunião com a Secretaria de Turismo e com a Secretaria de Cultura para proceder com os alvarás e demais implicações formais/legais da feira.

Ao longo da semana entraremos em contato com alguns grupos que podem se tornar parceiros no trabalho, como o Primeiro Ato, a Companhia Suspensa, o CAC, o Guto (professor de forró) e os baianos que vendem churrasco na praça aos domingos.

Você pode deixar um comentário.

Deixe um comentário