Projetos Socioambientais – Apresentação do PGT de Milão

A aula do dia 16.04.2012 foi uma explicação sobre o plano urbanístico desenvolvido para a cidade de Milão, PGT, pelo estúdio Metrogramma no ano de 2005.

A principal ideia do plano é o planejamento urbano para o futuro, que é coincidente com os princípios norteadores da construção de uma cidade global. No plano de Milão foram considerados três principais princípios:

1 – A cidade dentro da cidade: identidade múltipla, multi-central da cidade de Milão.

Milão é uma cidade com traçado urbano histórico de estrutura radial, mas a cidade em escala regional apresenta uma estrutura metropolitana reticulada, como uma constelação de micro sistemas, uns diferentes dos demais, espalhados pelo território. A multiplicidade em seu contexto urbano encontra-se, de fato, nas relações que determinam geografias urbanas e sociais, nas diferentes morfologias que medem a natureza das relações e das diferentes identidades urbanas, para as quais os heterogêneos “modus abitandi” se referem. Os nós desse network, portanto, delineiam um contexto urbano múltiplo e ao mesmo tempo específico, cujo potencial responde ao desejo de se iniciar processos sistemáticos de funcionamento.

FONTE: http://www.metrogramma.com/

2 – A cidade como rede: uma visão expandida e extrovertida sob o signo de um novo equilíbrio

Um dos objetivos do PGT é tornar a estrutura da cidade mais compatível com a do território metropolitano, interconectando a cidade histórica ao seu contexto múltiplo e reticular. Nesse sentido, foi levada a diante a ideia da “cidade-região”, concretamente policêntrica e sinergética, na qual Milão representa o centro de maior importância. Portanto, pretende-se a transformação da cidade em uma estrutura organizada e policêntrica, com novos planos para mobilidade urbana, pública e privada, como também para os serviços.

3 – A cidade pública: definições de invariáveis para a infraestrutura o meio ambiente e os serviços

Ideia de situar a cidade diante de três invariáveis estruturantes do resto da cidade. A primeira delas seria uma rede infraestrutural de transporte público e privado que seja diverso e efetivo na mobilidade urbana. A segunda constitui um sistema de parques e espaços públicos abertos que estejam conectados a múltiplos serviços e sistemas de transporte. Já a terceira seria uma rede de serviços que estabeleçam várias centralidades ao longo da cidade, potencializando direções de expansão e mudanças.

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