Na reunião de 31 de outubro havia mais moradores presentes que na reunião anterior (17/10). A grande expectativa da comunidade está ligada às respostas para o esgotamento, a pavimentação e a drenagem das vias. Um morador disse que a execução do asfalto foi garantida por um vereador, mas ele não acredita nisso, já que o período chuvoso está chegando. Tentaremos averiguar essa informação junto à Prefeitura de Nova Lima e algumas propostas alternativas serão apresentadas pelos alunos da disciplina OFIAUP na reunião agendada para o dia 09/11.
Retomando a conversa sobre as demandas coletivas, os alunos sugeriram que a festa junina acontecesse no campo de futebol, mas os moradores alegaram que ele já possui “donos”: os times da região, que decidem o que pode ou não acontecer naquele espaço. Contaram que já quiseram realizar um rodeio de cavalos lá, mas o evento foi vetado. Outro problema diz respeito à iluminação do campo para que ele possa abrigar eventos noturnos. O grupo responsável pelo tema se comprometeu a conversar sobre o assunto com representantes dos times de futebol e a obter mais informações, relatos e fotos das festas juninas já realizadas.
Alguns moradores informaram que há algum tempo surgiu o boato de que a Vale investiria em alguma intervenção no bairro, mas não souberam dizer de onde ou de quem veio essa notícia. Pensamos que talvez pudesse ser um bom meio de viabilizar a construção da praça que, após algumas conversas, teve sua implantação apontada como prioridade, especialmente para melhorar a espera do ônibus.
Os alunos que trabalham o tema da praça levaram uma planta do local, com o intuito de saber mais dos moradores sobre os problemas e demandas específicas, e para explicar o que eles estão pensando como proposta. Contudo, esse não se mostrou um bom canal de comunicação, já que alguns dos moradores não conseguiram entender a representação e outros ficam tímidos em desenhar ou rabiscar alguma ideia. Ficou decidido que uma maquete seria produzida para a próxima reunião a fim de facilitar o diálogo.
Alguns alunos apresentaram a ideia de retomar um atalho de pedestres que foi muito utilizado no passado, mas os moradores disseram não usar mais esse caminho, já que ele é escuro e existe uma cerca no trajeto.
Perguntamos, então, qual seria um outro problema coletivo importante, e foi levantada a questão da falta do velório, destacando que há inclusive uma área destinada à sua construção entre o campo e o cemitério. Como a próxima quarta-feira é dia de finados (02/11), espera-se que haja algum movimento e os alunos responsáveis pelo tema retornarão para conversar com algumas pessoas.
Por fim, Marcela falou que achava importante ter alguém da comunidade como porta-voz, para centralizar algumas informações/telefonemas trocados com o grupo. A moradora Lucilena ficou encarregada disso.