Visita e entrevista a autoconstrutores residentes no Barreiro (Vila Pinho) – D. Luiza

Presentes: Camila Bastos, Paulinisia e Denise (UFMG), D. Luiza e sua filha Maria Aparecida

O processo de construção da casa deu-se em etapas, conforme croqui abaixo, em razão das mudanças ocorridas ao longo do tempo, entre elas o nascimento de sua filha. O fato dos cômodos terem sido construídos em épocas diferentes e por pedreiros diferentes, ainda que escolhidos por referência mas que não seguiram as solicitações e orientações de Luiza, diversos problemas na estrutura, dimensionamento e articulação da casa ocorreram. Talvez o mais importante seja a própria insatisfação da proprietária.

Conformação cômodos da casa e fases de construção

Visando a minoração desses problemas mas também complementação de renda através do aluguel de uma área a ser reformada no pavimento inferior (acesso pela rampa/corredor lateral), D. Luiza quer participar do projeto Diálogos. Sua ideia é demolir o núcleo inicial de sua casa (fases 1 e 2), aterrando-as para minimizar a diferença de nível entre a copa, cozinha e os quartos, por meio de uma rampa de acesso entre a rua e o novo pavimento. Discutimos então a possibilidade de uma inclinação menor da rampa e como reaproveitar os resíduos gerados pelas demolições que acompanharão o processo.

Vista da Copa onde observa-se uma escada que não leva a outro pavimento.

Vista da Copa onde uma viga foi cortada para abertura da porta de acesso ao nível 3

Os materiais de construção tradicionais foram pagos sempre com a renda provinda do INSS e adquiridos em depósito de material próximo. D. Luiza relatou que acha o “projeto importantíssimo, mas para quem entende ele” e, por isso, mostrou interesse no compartilhamento de informações proposto pelo grupo. Novos contatos serão estabelecidos para a continuação do trabalho.

Localização do Depósito Anacleto Portelote e Casa D.Luiza

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