Mídia volta a falar em Dandara, dando sempre a versão da Construtora Modelo

Com o título “Invasão do MST barra obras de casas populares na Pampulha”, o jornal Estado de Minas publicou uma matéria sobre a ocupação Dandara no último dia 03.

“A escassez de terrenos para a construção de moradias populares dentro do programa Minha casa, minha vida, do governo federal, esbarra em um novo obstáculo em Belo Horizonte: a ocupação, por 887 famílias (cerca de 5 mil pessoas), de uma área de 315 mil metros quadrados na Região da Pampulha. A Construtora Modelo, proprietária do terreno, afirma que está pronta para iniciar as obras no local e aguarda decisão judicial de desocupação da área. O projeto da construtora é construir 1.152 moradias em oito condomínios fechados para famílias com renda de três a seis salários mínimos (R$ 1,53 mil a R$ 3 mil) ou 3 mil unidades para famílias com renda de até três salários mínimos (R$ 1.530 mil). (…)”O nosso projeto é de um condomínio fechado, que iria valorizar o bairro. O terreno sempre esteve bem cuidado, com vigia e capinado. A ocupação ocorreu em véspera de feriado prolongado”, ressalta Nogueira.” (Fonte: Uai)

Para Chumbinho, representante do MST, “o Estado de Minas está preparando terreno na opinião pública para o despejo das familias da Dandara.” Ele acredita que a justificativa defendida para a desapropriação amenizaria as fortes imagens da destruição das moradias pelos tratores.

Em resposta, o blog da Ocupação Dandara publicou uma nota dizendo que a reportagem tentou apresentar as famílias como as que impedem a implementação do Minha Casa, Minha Vida, sendo que nunca a Construtora Modelo teve projeto para moradia popular em tal área. Infelizmente uma solução menos traumática que a desapropriação não tem sido tentada. Treze ítens ocultados pela reportagem foram descritos no blog www.ocupacaodandara.blogspot.com.

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